terça-feira, 23 de março de 2010

voltei a agarrar-me ao futuro texto. céu de cinza. uma família em ruptura na província. cinco personagens. mãe pai filho filha e um estranho que parece ter algo demasiado seu no interior da família. a mãe teve uma relação com esse estranho e ele é o pai do seu filho mais velho. há uma disputa de terras entre o marido e esse homem. o seu marido não sabe da história mas vai acabar por saber. acaba por enforcar-se na figueira velha que existe junto ao poço. a mãe fica louca num estilo autista. o filho assume o poder da quinta e nunca chega a falar com o seu verdadeiro pai. a filha vai para a cidade. quero chegar à violência bárbara das aldeias. ainda não sei se vai ter a forma de peça de teatro ou a de pseudo-romance. escrever teatro é difícil. tenho de conseguir ter as cenas muito bem definidas para poder escrever uma versão cénica. talvez faça as duas. amanhã começam os ensaios a sério da nova peça. a semana anterior foi das mais cansativas que tive até hoje. piloto automático. detesto sentir-me preso pelo espaço. mas enfim... lá se acabou a semana e lá se recuperou o sentido, embora as costas... as costas ainda se queixem um bocado. pronto, mas agora importante é fazer um bom espectáculo e começar a escrever isto.

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