quinta-feira, 4 de novembro de 2010

as armas guardadas num canto húmido da boca. rasgada.
os homens com os seus casacos de cinza. rastejam sobre o fogo.
a guerra ímpia acrescenta um som à fome. democracia.
são as máscaras políticas da atrocidade. pulhas.
um trouxe um saco de vaidade. era uma guilhotina camuflada.
tinha uma filha sem cabeça nas mãos. pornografia.

4 comentários:

  1. mas escreveste ou roubaste, afinal? que importa - nada inventamos, roubamos tudo. roubamos, roubam alguns, aqueles que têm paixão bastante para violar o nono mandamento. não, estas palavras não as roubaste. conheço-te.
    Lúcido é o mesmo que luminoso.
    Abraço

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  2. escrevi eu. embora deva ter digerido estas palavras de algum mal amanhado... a vida vai-se apresentando como uma sequência de quadros sacanas e já demasiado vistos e o combate vai-se tornando cada vez mais inevitável.
    abraço aqui do porto.
    diz que em janeiro apresento finalmente um espectáculo na moagem!!! espero que tenhamos lá um encontro!
    que a guerra só termine quando terminarem as causas.

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  3. Moagem? Bem... fintaste-me em Alpedrinha mas desta vez quero estar na 1ª fila. Tás tramado

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  4. pronto, como eu não entro... já tenho alguém para ver comigo!!! ainda estou mais tramado!!! vai ser giro, o espectáculo que vamos fazer na moagem vai ser mais próximo do que vamos andar a apresentar por aí fora... vamos ao teatro taborda em lisboa também, lá para março, é um grande orgulho e ao mesmo tempo não deixa baixar as armas em relação à auto-exigência. mas pronto, dia 8 de janeiro, moagem, finalmente!!! estava a ver que não me deixavam apresentar nada na minha cidade!!! hehehe

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